Tuesday, June 9, 2009

Retalhos a Retalho

NA TASCA . NO LAR . NO AR
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Estreia 30 de Maio de 2009, Festival Serralves em Festa!, Bosque do Jardim de Serralves, Porto
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Apresentação 3 universos extraídos do espectáculo Retalhos adaptam-se ao exterior, envolvendo público e espaço público.
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NA TASCA



Sinopse Entre papas e tripas, panos da louça e canecas, campeonatos de futebol e de afectos.
Duração aprox. 20 minutos
Intérpretes Gil Mac, Inês Lua ou Catarina Lacerda, Rodrigo Malvar e Vasco Gomes
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NO LAR


Sinopse Esperança e Aníbal, de paninho do pó e rolo de papel na mão, vivem um dia de cada vez a vida de todos os dias.
Duração aprox. 20 minutos
Intérpretes Inês Lua ou Catarina Lacerda, Vasco Gomes
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NO AR

Sinopse Zulmira Aleluia, a voz que fala ao coração da multidão, está em exterior para uma emissão de rádio que tem tanto de memorável quanto de efémera, e onde só alguns terão a oportunidade de escolher as músicas que lhes tocam o coração…
Duração aprox. 30 minutos
Intérprete Gil Mac

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Ficha Técnica e Artística
Interpretação Gil Mac, Catarina Lacerda ou Inês Lua, Rodrigo Malvar eVasco Gomes Direcção Artística Catarina Lacerda Assistência Rosário Costa Cenografia e Adereços Sofia Pereira Figurinos e Design Gráfico Susana Guiomar Fotografia Paula Preto Música e Sonoplastia José Eduardo Silva e Gil Mac Músicos Convidados Henrique Fernandes e Sérgio Martins Produção Executiva Marta Lima, Mariana Seixas, Sílvia Carvalho Produção Teatro do Frio

Sunday, March 8, 2009

Retalhos

Estreia 7 de Fevereiro no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, com apoio da DGartes e em co-produção com o Centro de Criatividade da Póvoa do Lanhoso






Apresentação Retalhos é um espectáculo que surge da reflexão sobre histórias de vida que ao longo de 9 meses recolhemos em diferentes regiões de Portugal, associada a um forte trabalho artístico e de pesquisa sobre os conceitos fronteira e bagagem.

Sinopse Zulmira Aleluia é a voz que fala ao coração. Alfredo é dono da tasca. Tonicha é dona do tacho. Israel tem o jantar no estômago e a fronteira na mão. Vitória envelheceu e continua jovem. Esperança cresceu cedo com um paninho do pó. Glória e Valentim saltam de cá para lá. Alguém asfixia algures mas não morre. O que não mata, cura. Um cão pára a uma esquina. A rádio está no ar!

Ficha Técnica e Artística intérpretes Gil Mac, Inês Lua, Rodrigo Malvar e Vasco Gomes direcção artística Catarina Lacerda assistência Rosário Costa cenografia e adereços Sofia Pereira figurinos e design gráfico Susana Guiomar desenho de luz Rui Barbosa sonoplastia e música José Eduardo Silva e Gil Mac músicos convidados Henrique Fernandes e Sérgio Martins produção executiva Marta Lima e Mariana Seixas operação de luz e som Luís Ternos

Tuesday, October 21, 2008

5 Solos Portáteis

Estreia 31 de Maio 2008, digressão pelo Concelho de Póvoa do Lanhoso, numa co-produção com o Centro da Criatividade-Póvoa do Lanhoso

Apresentação 5 Solos Portáteis parte da vontade e necessidade de criar um espectáculo capaz de se movimentar ao encontro de diferentes públicos, para lá de quaisquer condicionantes de carácter técnico. Um espectáculo que vive da itinerância e do diálogo directo com diferentes contextos sócio-culturais. Um espectáculo que serve de pretexto para o encontro e confronto entre criador, obra e público.
Partimos à criação destes 5 Solos Portáteis com 3 pressupostos: o universo poético de O Brincador, no qual nos inspirámos para a criação das personagens, o ditado português Toda a gente tem um dom uma força e uma fraqueza, a partir do qual não só exploramos o limbo agridoce de cada personagem como as valências dos 5 criadores envolvidos no projecto e finalmente o objecto mala, potenciando o seu carácter utilitário de portabilidade, essencial à itinerância, e o seu valor simbólico.
Surgiram estes 5 solos de montagem autónoma, centrados em 5 personagens que em tudo se confundem com pessoas como nós. 5 personagens que transitam algures entre o que são e o que gostariam de ser, entre o que têm e o que lhes falta, vivendo quotidianamente a crueldade e beleza da sua imperfeição, algo de único que as distingue dos demais. 5 personagens que se fazem transportar em malas, 5 malas que guardam no seu interior o universo pessoal e intransmissível de cada personagem e que para efeitos de itinerância se transportam na bagageira de um automóvel.

5 solos # 5 Sinopses

Retalho#1 Salomé Uma mulher. Uma rotina. Ao fim do dia, uma almofada. Durante o sono o sonho, o tempo em que tudo o que deseja tem espaço para ser.


Intérprete Rodrigo Malvar

Classificação Etária + 10

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Retalho#2 Xavier A vida do Xavier é feita de imprevistos e soluções. Um salvamento, 3 recuerdos, um grande sonho e a cesta de senhora devidamente sinalizada.


Intérprete Vasco Gomes

Classificação Etária + 4

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Retalho#3 Mala de instruções Uma menina nasce. Embrulham-na em panos, dão-lhe uma mala e um manual de instruções. 24 anos depois, a gota de água.


Intérprete Inês Lua

Classificação Etária + 10

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Retalho#4 X-Mark Das profundezas do oceno surgem ecos de rebelião. Em tempos, um capitão, um mapa e um segredo. A conjuntura cósmica, o canto das sereias, a areia fina, x marks the spot, o chão que treme e de novo tudo submerge em rum, de volta à revolta nas profundezas do oceano.


Intérprete Gil Mac

Classificação Etária + 8

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Retalho#5 Caça Palavras Há quem invente sanitas que se limpam sozinhas, cozinhe couves, cenouras, alfaces e rabanetes, explore a floresta e observe os animais. Esses nós conhecemos. Depois há a espécie daqueles que não conhecemos e que exploram o mundo à sua maneira. Observam vazios cheios de palavras, colecionam-as, misturam-as, cortam-as, encolhem-as, levam-as a lume brando e inventam mundos que desconhecemos. Esses são seres de uma espécie especial, os caça palavras...



Intérprete Joana Moraes

Classificação Etária + 4

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Ficha Técnica e Artística Direcção Artística Catarina Lacerda Assistência Rosário Costa Intérpretes Rodrigo Malvar, Inês Lua, Vasco Gomes, Gil Mac e Joana Moraes Direcção e execução plástica Ana Guedes e Carla Capela Produção Executiva Marta Lima e Mariana Seixas Design Gráfico Susana Guiomar

Diz Que Diz

2ª produção do Teatro do Frio, Diz que Diz é um espectáculo que tem tanto de teatro como de poesia visual. Dirigido a crianças a partir dos 6 anos e inspirado nos versos miudinhos do livro Como Quem Diz de António Torrado, Diz que Diz transporta-nos para o universo fantástico dos poemas com recurso à linguagem corporal, visual e à manipulação de objectos.

Estreia 3 de Junho de 2006, FESTA! de Serralves 2006

Classificação etária A partir dos 6 anos

Apresentação Iniciámos a construção deste espectáculo para miúdos e graúdos com o objectivo de trabalhar sobre um tempo específico, aquele que nos sugere o universo poético de Como Quem Diz, de António Torrado, um tempo que contraria a lógica actual da rapidez de informação: o tempo do fazer à mão. Em Diz que Diz, constroem-se espaços, encontram-se outras utilidades para os objectos de sempre, cantam-se histórias, contam-se palavras, numa experiência simultaneamente única, certificada pelo selo “hand made”, e universal, porque todos temos a possibilidade de recriar a partir da nossa própria mão. Dos versos miudinhos surgem pequenas histórias que valem o tempo que duram e duram o tempo em que acontecem, o tempo que levam a fazer-se e a transformar-se. Ao desaparecerem deixam parte do seu sentido, a parte que o espectador investiu para interpretar o que aconteceu.

Sinopse Num espaço algures entre a casa e o quintal, três actores, com algumas palavras e outros tantos objectos, deixam-se habitar por versos miudinhos cheios de sim e de não e personagens mirabolantes vindas em contra-mão. Surge a Minhoca que do fundo do buraco, acesso directo para a desesperança, percebe que para poder basta querer e decide-se a ser Valente; Valente-valente é o Sr. Iria que ainda que contrafeito em Ficar e condicional no Ir alimenta a vontade de partir e agenda-a para outro dia; outro dia é o dia em que o Rapaz e a Rapariga espirram em sincronia e à constipação junta-se o desejo de estar e abraçar, igualmente o ansiavam o Barco à Vela e a Janela, mas do alto do parapeito e até ao nível do mar, era tamanha a distância que se decidiram ele a ir e viajar, ela a ficar e esperar… e entre a história que parte e a personagem que surge, ficam 3 actores, alguns objectos e outras tantas palavras, num constante "Diz que Diz"

Ficha técnica e artística Baseado no texto Como Quem Diz, de António Torrado adaptação dramatúrgica, criação e interpretação Catarina Lacerda, Rodrigo Malvar, Rosário Costa criação e execução plástica Sofia Pereira desenho de luz Ricardo Santos apoio musical António Serginho produção Teatro do Frio